segunda-feira, 7 de julho de 2008

OS VIGÁRIOS DE PIRACICABA DE 1774 A 1900

Os vigários, de 1774 a 1900
Autoria: Cecílio Elias Netto
Povoadores e vigários não se entendiam
Desde a fundação, uma das sagas piracicabanas foi a nomeaçào de vigários que, àquela época, tinham importância vital para a comunidade, tanto no aspecto religioso como, também, no legal. Batizados, casamentos, óbitos tinham validade oficial. E os vigários exerciam quase total força política, muitos deles tendo-se tornado grandes e poderosos proprietários de terra.
O primeiro vigário -- de 1774 a 1775 -- foi o Padre João Manoel da Silva.
De 1775 a 1784, por força de grandes conflitos políticos, a paróquia permaneceu vaga, o mesmo ocorrendo no período 1786/1787 e um outro, ainda mais longo, de 1788 a 1798. Houve vacância, também, em 1803/1804.
Até 1900, foram os seguintes os vigários que substituíram o Padre João Manoel da Silva: Frei Thomé de Jesus (1784/1786) padre José Francisco de Paula (1798/1802), padre Joaquim Manoel Fiusa (1802/1803), padre Manoel Joaquim do Amaral gurgel (1804/1816), padre Manoel José de França (1816/1849), padre José Gomes Perira da Silva (1849/1859), padre Joaquim Cypriano de Caargo, (1859/1868), padre Francisco Galvão Paes de Barros (1869/1898) padre Alarico Zacharias (1898/1900).
Muitos deles deixaram descendência, com filhos nascidos em Piracicaba. As grandes figuras -- com notável influência na sociedade -- foram Frei Thomé de Jesus, padre Manoel Joaquim do Amaral Gurgel, padre Manoel José de França e padre Francisco Galvão Paes de Barros.

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